domingo, 30 de novembro de 2014

Viagens.

Nestes últimos meses nem tenho tido tempo para sentir seja o que for. A verdade é que nem sequer sei bem o que isso significa. Tenho caído de pára-quedas na vida de pessoas desconhecidas, na verdade, tem sido aos milhares. Muitas já nem me lembro e apenas permanecem na minha memória como uma experiência que não poderei esquecer. Outras continuam bem presentes. Não sinto, mas acabo por sentir tudo um bocado aos trambolhões, e não me importo nada.
Não consigo nem pensar em afeiçoar-me porque não há tempo. Vivo em sítios meramente paralelos onde o engano se engana a ele próprio e eu apenas o aceito como uma lição, onde não há arrependimentos. Apenas há momentos. Momentos esses que guardo comigo e vou contando uma história e espalhando por onde passo. 

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