terça-feira, 25 de março de 2014

Novo membro da família!

Desde que vim morar para Lisboa, sinto imensa falta dos meus cães. Já lá vão quase três anos e para ser sincera nunca me habituei à falta de um animal e a semana passada, após um amigo me ter perguntado se queria ter um cão, não hesitei e aceitei de imediato! 
Dei-lhe o nome de Khaleesi (game of thrones) e é linda!!! 

terça-feira, 18 de março de 2014

Futuro

E com toda a tristeza invadindo a minha alma num tempo só respondi com um sorriso, como faço sempre. A tristeza passou de invasora a vício e de vício a quotidiano.
Tantas preocupações e tantas perguntas, um coração pesado e dois pulmões inquinados. Será egoísmo querer viver tudo de uma vez só? Nem sei, sinto uma certa necessidade de o fazer de uma vez, sem realmente pensar. Não quero deixar escapar nada, nenhum sorriso, o amor é rápido, tão rápido como a vida e quero vivê-los bem.  Não quero pensar. Mas é o que faço mais, deve ser o meu problema. Penso demasiado nas coisas, em tudo. 
Cada vez que me olho ao espelho vejo a pessoa que dizia que nunca me iria tornar, vejo e não me conheço de todo. Estarei a mudar ? Talvez. As pessoas mudam, talvez seja isso que esteja a acontecer. 
À parte de viver, com tanta preocupação, preocupo-me mais em acabar. Acabar sem nada feito. Por mim fugia para um dos mundos que imagino na minha cabeça. Porém, não posso. Tenho ainda tanto que fazer, ou nem por isso. Mas tenho. Aprendi que o passado passa, o presente também e o futuro prevalece sempre. É nisso que tenho de pensar.
Contudo, não quero cessar infeliz. Irei até à Pedra da Anixa, levarei o meu coração pesado comigo e empenharei os meus últimos recursos em drogas leves, mas eficazes, e nos meus maiores pecados alimentares. Os meus pulmões mais inquinados ficarão, mas o meu cérebro ficará bloqueado e dar-me-á liberdade nos meus últimos suspiros. Morrerei de vez, de comer demasiado, de overdose, de afogamento, afogada, mocada, engordada em lágrimas que não sei ao que se devem, mas espero morrer feliz, ou não. 

terça-feira, 11 de março de 2014

The meaning of "life" and other useful things to remember

Ontem decidi fugir um pouco à rotina. Acordei, e juntamente com uma grande amiga minha decidimos ir tomar o pequeno-almoço à baixa de Lisboa, mais precisamente à rua Augusta. Algo que nunca tinha feito. Com o desenrolar da conversa, depois do bem dito pequeno-almoço decidimos passear um pouco, e apanhamos o primeiro eléctrico que encontrámos, ficando rebelde e recusei-me a ir as aulas. 
Admito que me estava a sentir uma autêntica turista. O tempo estava óptimo, a companhia era óptima e sem margem de dúvida, a cidade é óptima. Tornei-me 
Exploramos imenso a cidade ontem, mas um sítio no qual me apaixonei foi o Miradouro da nossa senhora do Monte, é um sítio maravilhoso! Sem dúvida que irei ganhar o hábito de ir lá mais vezes nem que seja só para ler. 

sábado, 8 de março de 2014

Socorro.

A maior bênção e a maldição de sentir tudo de uma vez, tão profundamente, atacou-me novamente. Tanto para dizer e tudo o que digo não é nada, permaneço em silêncio. Repito-o, todo aquele silêncio solitário no qual me encontro. O respirar ofegante é tudo o que oiço e só não oiço as minhas lágrimas porque elas não omitem som.
Todos a meu redor, olham uns para os outros, tendo a decência de se intrometerem na vida uns dos outros, inclusive eu pensava na delas. Nada há a fazer quando são os meus medos que fazem o meu fracasso. Fracassei e a pressão consumiu o meu ser. Sou demasiado fiel a mim mesma, recusando-me a chorar, engolindo o próprio choro para emprestar o meu ombro a alguém. Sou um pouco como aquela pessoa que distribui flores na rua e que fica com o cheiro delas nas mãos. Mesmo assim não sendo suficiente, acabo sempre por chorar diante do silêncio escuro que chega ao final do dia quando fecho os olhos para adormecer.
Não consigo ter tempo para nada, mas nunca me apercebo disso a tempo. É sempre aquela mesma história dos objectivos que tenho de atingir, as pessoas que tenho de orgulhar, os sorrisos, o brilho nos olhos. Perco-me e não me encontro a mim mesma, engulo as lágrimas de saudade de mim mesma e abro os braços para quem precisar do meu abraço. Na verdade, tenho saudades minhas há já algum tempo.
Todos os dias oiço o som do mar a bater naquele horrendo barco, uma manhã que começa numa viagem rápida pelo rio, onde observo o nascer do sol e repentinamente me lembro de ti. O meu desejo está realizado. Eu sei que dói, mas não me importo muito com isso. Sinto-o e já é bom.

Hi there!
O meu nome é Mafalda, tenho 21 anos e sou estudante. Neste blog irei publicar textos meus acerca de diversos assuntos, dia-a-dia, opiniões, etc.